Segunda-feira, 3 Dezembro 2007 às 5:00 pm | Publicado em Tecnologia | 4 comentários

“Pai” da Internet defende que a televisão está a morrer

Vint Cerf, sonsiderado um dos “pais fundadores” da Internet devido ao papel fundamental que a sua investigação significou no desenvolvimento da rede mundial, diz que a televisão está a aproximar-se do seu “momento iPod”. Citado pelo “Telegraph”, Vint Cerf explica o que entende por “momento iPod”: «85 por cento do vídeo que vemos é pré-gravado, o que significa que podemos agendar o seu download para qualquer altura». «Ainda vamos precisar de televisão em directo para algumas coisas – notícias, eventos desportivos e emergências – mas cada vez mais vai ser como o iPod, para onde podemos descarregar conteúdos para vermos posteriormente», disse o vice-presidente da Google. A popularidade crescente de serviços, como o Joost, o Babelgum e o recentemente lançado iPlayer da BBC, que permitem que os utilizadores vejam os seus programas preferidos à hora que desejarem, sem se cingirem à janela temporal em que eles são exibidos na televisão, não tem agradado aos fornecedores de acesso à Internet (ISP).
Os ISP defendem que a massificação destas plataformas pode “entupir” a web, devido à elevada largura de banda exigida, o que, em última análise, vai prejudicar os consumidores, pois serão eles a pagar a factura dos elevados investimentos supostamente necessários para melhorar as infraestruturas.
Esta argumentação é vista por Vint Cerf como uma “táctica de intimidação”, recordando que há 20 anos atrás vários críticos também previram o colapso da Internet quando todo o mundo a começasse a utilizar em massa. Para finalizar, o cientista manifestou um desejo: «Quero mais Internet. Quero que cada um dos seis mil milhões de habitantes do planeta se possa ligar à Internet, penso que eles trarão coisas que nos irão beneficiar realmente».
Fonte: Cibéria

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Eléctrico chamado “desejo”

Domingo, 11 Novembro 2007 às 4:36 pm | Publicado em História | Deixe um comentário

Fachada principal do Museu do Carro Eléctrico
O Porto foi a primeira cidade ibérica a ter uma linha de carro eléctrico.Foi em 12 de Setembro de 1895.
Foto de um dos primeiros carros eléctricos:
Carro eléctrico nº 100, um dos mais procurados para passeios turísticos.
(um eléctrico chamado “desejo”):
O Museu do Carro Eléctrico, da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), comemorou o ano passado 111 anos de existência. A Linha da Restauração, inaugurada em 12 de Setembro de 1895, fez com que o Porto fosse a primeira cidade da Península Ibérica a possuir uma via para carros eléctricos. O percurso inicial ia do Carmo a Massarelos, estendendo-se mais tarde para a foz e Matosinhos. Daqui as linhas expandiram-se por toda a cidade e concelhos vizinhos, assumindo-se como o transporte urbano de referência no século XX, desde os finais da primeira década até aos inícios dos anos 60. Foi também neste século que o carro eléctrico do Porto conheceu o seu período áureo, mas também o início do declínio. O “22” foi um dos primeiros veículos a circular na cidade do Porto e, actualmente, encontra-se em exposição no Museu do Carro Eléctrico. O carro começou por ser de tracção animal, puxado por mulas, e foi motorizado em finais do seculo XIX. O sistema eléctrico revolucionou os meis de transporte na cidade, possibilitando horários regulares e uma maior facilidade de circulação nas ruas de declive acentuado. O transporte utilizava uma energia limpa contribuindo assim para uma maior salubridade, visto que se acabou com os dejectos dos animais espalhados pela cidade, além do maior conforto e rapidez.
Notas:
a) As imagens (excepto a do bufo/pide) têm o link dos STCP;
b) Como muita gente, principalmente da região do Porto, em Janeiro de 2007 os STCP reformularam muitas linhas com o pretexto de as conjugarem com a entrada em funcionamento do Metropolitano do Porto;
c) Tal reformulação provocou e continua a provocar protestos por parte dos utentes dos STCP, dado que os itinerários ficaram mais extensos e obrigam a transbordos que sujeitam os utentes a várias horas de espera pelo autocarro;
d) Dado que o serviço dos STCP é um serviço público sob a tutela do governo, os utentes, que deram a maioria absoluta ao Sócras, são os principais culpados;
e) Para terminar e por agora:

As reclamações não produzem qualquer efeito, já que o Sócras tem o Poder absoluto e responde com os bufos e os pides, na sua versão actualizada!!!…

Akabaram os exames

Sexta-feira, 26 Outubro 2007 às 9:57 pm | Publicado em Pessoal | Deixe um comentário

Em meu nome e dus meus kulegas, anuncio ke a noxa reivindikaxoum foi finalmente aceite pelu guverno sokrátiku. Já não era sem tempo, purke somos famozos e bem kunhecidos e à muito tempo ke naum damos errus. A partir destas férias de Veraum não haveroum mais ezames! Akabaram! Keremos agora koisas mais impurtantes. Nada de simplékexes koumplikadas (naum keremos ke nos akuzem de izigentes). Pur izemplu:
a) Keremos ke toda a jente mande imeiles ao bolsa na maum para ke ele nus explike u ke temos de fazer para entrar no klube dele kujo nome é Bilderberg. Kual o valor da kota, o lucal da inskrissoum e tudo o mais sobre o axunto e se temos ke ser subemetidos a sakrifíxios tipo Iurde e se se kome mal ou naum ou se se kome pela medida graunde;
b) Keremos ke toda a jente mande imeiles à Sike do bolsa na maum pedindo ke akela estaçoum de TV transmita os vídeos sobre o naine ilévene (em inglez é ke nunka damos errus, kumo podem koumpruvar) kom a versoum verdadeira (ke o guverno e outros reaxionárius chamam de “konspiraçionistas”) e naum a versoum do Buche e da Kunduleça Arrôs ke, klaro, nunka puderia ser izenta;

c) Keremos ke toda a jente pergunte a kem de direito pur ke foi ke o edifíxio 7 kaíu kumo um karalho de kartas sem ke nenhum avioum lhe tivesse tukado;
d) Para mustrar ke somos bem koumpurtados e ke não keremos xatear os neofaxistas… (kumo? ah naum? entoum kumo se diz?! – ok, uí géte ite!)… os neokonservadores, só kulukamos mais uma kestoum: pur ke foi ke o Rumsfeld estava no pentáguno no lado kontrário akele em ke o míxel fez um burako?
Komo já diçemos, somos bem koumpurtados, tanto açim katé andamos amuados kom estas koisas :( E keremos mais Férias, kestas naum chegaraum. Keremos regressar à Praia da Figueira, (ke este anu apenas tinha uma pekenita figueira koum um pekeno ramu koum um pekenito figu (naum me refiro ao figu do Café xete) que foi plantado na areia juntu a um garda-sol amarelo purke aí até pudíamus eskecer estas koisas kumplicadas da pulítika. Keremos mais, keremos mais, keremos mais (quer dezer keríamos mais mas por causa da P. naum foi poxível :( ;
e) Agora sim, esta é ke é a última kestoum. Andamos preokupadus kom a situaçoum da guera nu Irake. Naum keremos gueras, mas os EUA e Israel kerem! Soum sempre eles os kulpados. Fartamxe de matar inucentes. Gostaum de invadir os outros paízes. Já se viu à muito kexes gaijos naum têm kuraçoum! E a jente naum pode meter kombustível nas bixikletas purke está kada vez mais karo por kulpa deles;
f) Kumo fikou dito, nós já naum damos errus a eskrever purtoguês! Mas konkurdamos ke somos um pouko mentirozos. Mas agora çim, só eskrevemos mais isto (a jente seja kaum!): Purke será ke nas praias do Algarve só vendem bulaxa amerikana du Buche e bolas ke parecem granadas ufensivas e perigozas do Reichstag de Berlim? Para akabar, só mais este impurtante linke. (Naum eskecer os impurtantes subelinkes!)

Açina, por prokuraçoum du burt e dus outros simpson, a.kastro.(Oba, esta kemunicaçoum naum tem nenhum Spam! Corigindo: este anu a kemunicaçoum fikou xeia de Spam!!!)

A etapa queimada

Domingo, 2 Setembro 2007 às 2:14 pm | Publicado em Sociedade | Deixe um comentário

No interessante “fresco” que António Barreto pintou sobre nós e que foi apresentado na RTP1, o investigador proferiu uma frase que me deixou em baixo: disse qualquer coisa como “a maioria dos portugueses nasceu depois da década de sessenta”. Não tendo qualquer motivo para duvidar da afirmação, restou-me engolir em seco e aceitar o veredicto: faço parte já da minoria dos mais velhos! Contra factos não há argumentos… Não dá para deprimir, mas não deixa de constituir um lembrete para quem como eu tem andado distraído acerca do assunto…
O que verdadeiramente dá que pensar é a particularidade de a minha geração, ao contrário do que sempre acontecera até aí, não ter tido o direito a viver, para o bem e para o mal, a condição de “pessoa madura”. Passámos de jovens a velhos… O próprio documento de António Barreto dá indirectamente conta do fenómeno, ao acentuar tão bem as acelerações bruscas que o tempo sofreu em alguns momentos das últimas décadas neste país. E se realço “neste país” tal deve-se ao facto de que, como alguém já afirmou, existe uma geografia do tempo: em boa verdade, a história não corre à mesma velocidade em todos os pontos do planeta: se todos os dias fosse emitido um boletim da metereologia social, dar-se-ia conta do facto com a maior das facilidades.
Aquilo que no resto da Europa foi acontecendo no decurso de décadas após a Guerra, sucedeu em Portugal em meia dúzia de anos. Após a aceleração de Abril aqueles da minha idade que tinham vivido a infância e a adolescência a um ritmo fouxo, foram obrigados subitamente a acelerar a passada para essa coisa a que se chama “idade adulta”. Paradoxalmente, quem já era “adulto” não aceitou que adquiríssemos esse estatuto com tanta brevidade, como sempre sucede aliás em todas as gerações: reza a tradição que para esse efeito o que conta é o que está escrito no Bilhete de Identidade… Quando finalmente tudo parecia conjugar-se para que fôssemos integrados na comunidade daqueles cuja voz é ouvida como sendo da ponderação, levámos nova sacudidela, dada agora pelas novas tecnologias, pela globalização e pelo endeusamento da novidade. Vai daí, antes de tempo, fomos sendo passados para a categoria dos fora do prazo, dos precocemente envelhecidos. Resultado: não nos é dado tempo para estarmos na “meia idade”.
Cá por mim, recuso-me! Bem sei que sou anterior ao aparecimento da televisão em Portugal, que me lembro da chegada à Lua; é um facto que ouvi pela primeira vez o She Loves You, dos Beatles, ainda antes da puberdade e que pelos microfones da Emissora Nacional fui informado de que Salazar tinha um diferendo com a cadeira (Nota: já nessa altura os primeiros-ministros tinham problemas com algumas cadeiras…).
Mas isso não faz de mim um velho! Ainda não mereço tal estatuto! Ou faz? Pelo menos pertenço à tal minoria… Snif!

Amêndoas da páscoa

Domingo, 8 Abril 2007 às 12:29 am | Publicado em Imagens | 1 Comentário

O Malaposta diz sempre que não gosta de Festas e expõe-nos despudoradamente na Internet...

É verdade! Tem dito, sim - e já por várias vezes!...

Confirmo tudo e ele até nos prometeu uma em directo pelo telemóvel e não cumpriu :(

Estranho aniversário

Quarta-feira, 7 Março 2007 às 10:00 pm | Publicado em Política | Deixe um comentário

O governo perfez dois anos…

Atingiu o meio do mandato. Prodigalizaram-se os analistas em balanços. Benévolos e condescendentes uns, laudatórios e encomiásticos outros. Da direita à esquerda se enalteceu o espírito reformador, a intrépida coragem no confronto, o desígnio assumido, a regeneração das finanças públicas, o êxito fiscal, etc. Sócrates visto pela imprensa é mais do que o homem providencial. É a Providência em pessoa.
Os números, porém, são o que são. Podem ser lidos de maneiras diversas mas não admitem a persistência dos enganos. A taxa de desemprego registada no último trimestre do ano findo atingiu os 8,2 por cento. Recorde-se que em 2005 se cifrou em 7,6 por cento e foi por Sócrates qualificada de escandalosa e invocada como razão suficiente para a mudança política prometida. A taxa de crescimento económico persiste incipiente, bem longe dos 2 por cento do PIB e ainda mais longe dos 2,7 por cento estimados pela UE ou dos 2,3 por cento previstos para a Zona Euro. Ou seja, no decurso deste ano aprofundar-se-á dramática e irreversivelmente o fosso entre Portugal e os seus parceiros europeus e o esforço de convergência – evocação permanente para todos os muitos sacrifícios – redundará num enquistamento tumefacto da divergência, que de endémica passará a patológica. As comparações que sempre se fazem entre economias no espaço europeu defenestram-nos, pois, para o fim do grupo do “carro-vassoura”, acolitados por Malta que, se porfiar um poucochinho, nos ultrapassará em velocidade de ponta. Até no Índice de Desenvolvimento Humano, de acordo com o último Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Portugal desceu duas posições relativamente a 2004 e uma relativamente a 2005. Estamos hoje em 28º lugar, sendo que no conjunto de países da União Europeia nos situamos numa triste e apagada 17ª posição.
Nos últimos doze meses, segundo o Expresso, as famílias portuguesas pediram emprestados à banca mais de 15 mil milhões de euros, um novo máximo nacional. O nosso endivididamento ultrapassava em finais do ano transacto 115 mil milhões, ou seja, 76 por cento do PIB. Nas dívidas disputamos a primazia europeia. Haja quem pague é o novo lema nacional.
O país empobrece, o desemprego aumenta, as famílias estão crescentemente endividadas. Mas Sócrates continua a vender a imagem do político decidido, resoluto, competente e eficaz. Em quê, cabe perguntar. Precisamente nessa nobre e difícil actividade de vender a melhor imagem de si próprio.

in NM/JN

Cabeça fumegante

Quarta-feira, 21 Fevereiro 2007 às 3:39 pm | Publicado em Política | Deixe um comentário

H á dias em que as pessoas acordam dadas às filosofias. Se tal acontece, nada nos faz parar. Numa comparação grosseira, trata-se de algo semelhante ao começar a cantarolar uma melodia, pela manhã, que só nos larga a cabeça à noite, já na cama. Caso uma dessas reflexões profundas nos venha à ideia (estamos em presença, sempre, de um raciocínio brilhante, uma vez que é nosso…), temos a ousadia de pensar que nunca ninguém em tal houvera pensado…

Desta vez, a minha cabeça começou a fumegar sob o efeito da seguinte questão: se a velhice está cada vez menos cotada na bolsa de valores da sociedade, por que raio (expressão pouco consentânea com os rigores da filosofia) nos congratulamos tanto com o aumento da esperança média de vida das pessoas? Claro que, dirão muitos, não se trata, apenas, de viver mais, mas também de viver melhor… Mas a dúvida reside no entendimento daquilo que se considera “viver melhor”. E, nesta matéria, acaba-se sempre a pensar em assistência médica permanente, lares de idosos confortáveis e ocupação lúdica do dia-a-dia… Em bom rigor, é um entendimento em tudo semelhante ao que se aplica às crianças, apenas na direcção contrária. Se, no caso destas, o que está em jogo é criar-lhes condições de “entrada” na vida dita “activa”, no que respeita aos que estão no final do ciclo vital trata-se das condições de “saída”. Se os infantes representam o “esboço” de um projecto, os velhos são o “rescaldo” do mesmo. Ora, o que mais me dá que pensar é a

verificação de que cada vez é menor o prazo para a execução do projecto e maior o prazo de preparação e de pós-execução. Espera-se de nós que, durante um quarto de século, estejamos embrenhados nos treinos para concretizar o que foi exaustivamente planeado; depois, dão-nos uma ou duas décadas, no máximo, para mostrar aquilo de que somos capazes; passado esse tempo… acabou.

Na bolsa da “vida activa”, as nossas acções entram em queda progressiva até deixarem de estar cotadas. Ora, esse período considerado agora de perda correspondia dantes a uma fase de estabilidade e solidez no mercado, à qual era possível chamar… “maturidade”. Mas, agora, a maturidade deixou de existir e, quando já nos mandaram definitivamente para fora dos mercados de capitais, chamam-nos piedosamente “seniores”, “idosos” ou de “terceira (ou quarta) idade”…
A partir daqui, é-nos concedido um rol de benesses: passeios da junta de freguesia, com oferta dos bonés amarelos sobrados da colónia de férias das crianças; mesas novas no jardim, para os torneios de sueca; meia dúzia de lugares no metro; descontos na CP, mesmo que não se possa subir para o comboio; frequência da universidade da terceira idade; festa dos cem anos, no lar, com bolo de velas e reportagem telivisiva; ser entrevistado para protestar contra a falta de médico na freguesia… De que serve, pois, darem-nos papel para acrescentar páginas à nossa biografia sabendo, à partida, que ficarão em branco, porque nos tiraram a caneta da mão?

in NM, JN..

Link “fumegante”

Click no Link “fumegante”, ligue o som das colunas e aprecie o som do TGV, começando na coluna direita e terminando na coluna esquerda, até ouvir o “apito final”. Depois, sim, click no “ENTRE” (fumegante). Olhe que vale a pena “ENTRER”!!! Não perca as belíssimas imagens (depois tem ainda outras opções).

Bebidas alcoólicas

Sexta-feira, 2 Fevereiro 2007 às 1:06 am | Publicado em Sociedade | Deixe um comentário

Consumo moderado de bebidas alcoólicas pode diminuir o risco de ataques cardíacos em homens com hipertensão

O

consumo moderado de bebidas alcoólicas pode reduzir o risco de ataques cardíacos em homens com problemas de hipertensão, de acordo com o que conclui um estudo publicado recentemente na revista médica “Annals of Internal Medicine”. O estudo levado a cabo por investigadores norte-americanos da Harvard School of Public Health e por investigadores holandeses do Instituto de Investigação da Universidade de Weningen, demonstrou, pela primeira vez, que o consumo moderado de álcool não aumenta o risco de doenças cardiovasculares em homens que sofrem de pressão arterial elevada e que um a dois copos por dia podem contribuir para reduzir o risco de ataques cardíacos.

O estudo vai ao encontro de outros estudos que já tinham salientado que o consumo de álcool diminui o risco de doenças do coração, uma vez que aumenta os níveis de colesterol “bom” e dilui o sangue, reduzindo assim o risco de doenças cardiovasculares. Segundo Joline Beulens, uma das autoras da investigação, este estudo é o “primeiro que analisa o risco de ataques cardíacos entre homens com tensão arterial elevada, que bebem moderadamente”.

“Uma vez que o consumo excessivo de álcool aumenta a tensão, a maioria dos homens que sofrem de hipertensão são aconselhados a deixarem de beber, mas os resultados deste estudo contrariam este conselho, uma vez que indicam que os homens não precisam de parar de beber, desde que bebam com moderação e responsabilidade”, acrescentou a investigadora.

O estudo analisou dados de 11.711 homens com hipertensão que participaram entre 1986 e 2002 num estudo de inspecção de longo prazo, tendo os investigadores analisado os comportamentos de consumo de álcool, assim como o aparecimento de doenças cardiovasculares, ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

in Dica

Teste.gif no Blogger2

Terça-feira, 30 Janeiro 2007 às 12:41 am | Publicado em Imagens | Deixe um comentário

Avião no lago

Este Inverno vai mau.

Nota: O blogger2 “recusou-se” a fazer o download das imagens supra. Tive que recorrer ao meu blog WordPress, nele fiz o download sem “reclamar” e colei-as aqui neste post. Vergonha para o Google!!!

(Cópia do post publicado no Malaposta (Blogspot)

Viver só

Sexta-feira, 26 Janeiro 2007 às 1:00 am | Publicado em Geral | 2 comentários

Lu�sa Castel-BrancoSe há algo para que a vida não nos prepara é para a morte. É estúpido, mas verdadeiro, porque desde que nascemos esta é a única certeza da nossa vida. Mas existem muitos tipos de morte. A física, a partir do corpo e da alma de alguém, essa é uma dor infinita. Mas também existe a morte do amor, uma e outra e outra vez, porque podemos morrer um pouco todos os dias na ausência do ser amado, na necessidade de continuar a viver, mesmo que sem sentido. E a morte da amizade, porque a vida encarrega-se da erosão daquela dedicação entre dois seres humanos que não é passível de transcrever em palavras, é apenas o estar lá quando o outro se perdeu.

A morte das relações familiares. Os laços de sangue vão perdendo a sua força e de repente damos connosco num beco sem saída, num deve e haver de mágoas que destroem para sempre aquilo que um dia foi a nossa história, a história do nosso berço e de quem nos rodeava desde os primeiros passos. A vida é madastra, diz o povo. E se dantes tudo isto era verdade, hoje, à velocidade com que vivemos os dias, nesta luta pela sobrevivência onde todos somos vítimas, mesmo aqueles poucos que detêm o poder, económico, passional, seja ele qual for, hoje as várias mortes acontecem cada vez mais cedo e mais depressa.

Vivemos rodeados por uma multidão de conhecidos e desconhecidos. E, contudo, vivemos uma solidão tão profunda que quase tem forma física, que quase se pode tocar. O nosso medo já não é morrer só, é viver só.

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